segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Folga

De vez em quando, é bom dar um tempo nas obrigações e ficar vendo o dia desenrolar-se na vontade de afazeres descompromissados. Assim, descobri o que realmente me faz bem em plena segunda-feira. Porque eu posso. Porque eu mereço. Porque a vida é feita do que eu faço e do que não faço. Folga é o espaço precioso entre um compromisso e outro.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Com muito amor

Nesse dia de pausa, sentei-me para meditar e pensei nas pessoas por quem guardo um amor escondido. Sim, escondido, porque ficaria sem graça comunicar amor assim tão gratuito. E que não se confunda com amor platônico, porque no meu amor não declarado, estou certa de ser correspondida. Assim também, silenciosamente, sem alardes.

Conheço e convivo com pessoas que despertam um tipo de amor que pede para ser declarado, aquele amor de braços estendidos, de abraços, de presentes sem motivo, amor de presença constante, de amigo, de família, de herança, de sangue, amor DNA nascido ou adquirido. Esse é o tipo de sentimento que move a gente, que alimenta. Mas, de vez em quando, é bom olhar para o lado e ver gente que chegou, olhou, compartilhou momentos e ficou ali, na vida, aconchegada na mansidão do afeto.

Hoje, pensei foi nestas pessoas: as meninas da yoga, as mulheres radiantes que muito me inspiraram, meus clientes de publicidade e os fregueses assíduos no Empório Dom João, aqueles que elegem meu texto e meu tempero, me enchendo de gratidão e respeito, a faxineira do prédio onde morei que me visita de vez em quando, as mães das amigas que me veem tão poucas vezes e que, ainda assim, se tornaram uma espécie de família, são tantas as pessoas que corro o risco de render lista imensa. Então, se num dia qualquer a gente se encontrar e eu sorrir pra você com um brilho nos olhos, já sabe o que eu quero dizer.