Aos poucos, como quem chega apenas pra dar um recado, vou voltar. Aos poucos, como quem recebe um chamado, vou recomeçar. Foram quase três meses e foi como uma viagem. Estive em outros sítios, escrevi outras palavras, cuidei do lado de dentro e do meu ofício, fundamental para o meu ser.
Mas antes que o final do ano me atropele com sua urgência de faxinas, despedidas, confraternizações e festas, faço uma pausa para mostrar o que trouxe na bagagem. Fico acanhada, porque trago apenas algumas lembranças. Depois, o acanhamento passa. Afinal, não convém mesmo carregar muito peso na bagagem. Saibamos andar leves.
Pois é assim que eu venho: leve. E venho mais feliz. Depois de um ano inteiro meditando, buscando alternativas e caminhos, depois de colocar muita fé na vida e em mim, é uma aleluia dizer que eu consegui. Estou muito próxima do que eu quero, e o que quero é ser o que sou.
Esta é a primeira lembrança que compartilho. É um incômodo descobrir-se como um personagem mal construído de um romance chato. Aconteceu comigo e pode acontecer com você. Se acontecer, saiba que, um dia, virá a alegria de virar algumas páginas e ver que o personagem tem uma alma nobre, que o enredo não está pronto e acabado, virá a alegria de saber que podemos mudar nossa história e que ela pode nos surpreender positivamente.
Muitas vezes, eu me perguntei como mudar e fiz esforços na busca de algo diferente. Confesso que vi poucos resultados práticos. Então eu desistia de tentar. Desta vez, foi como desistir do fórceps, foi como descobrir que é perigoso trazer o novo à força. Simplesmente parei. Parei de ser meus rótulos, parei para ver o que ia dar. Vi e gostei.
Antes, eu ia no embalo do momento ou no ritmo das expectativas. Agora, posso até seguir tropeçando, mas tropeço nas minhas afirmações. Algumas pessoas podem até não gostar, eu consigo lidar melhor com isso. Deve ser porque, no fundo, sei que estou melhor para o mundo. Esta foi a minha melhor lembrança: mudar pode ser desistir.
E, assim, olha eu aqui, recomeçando!
Tenho outras lembranças para dividir, mas não vamos nos apressar. Venho como quem traz um recado rápido: vim para ficar.
Mas antes que o final do ano me atropele com sua urgência de faxinas, despedidas, confraternizações e festas, faço uma pausa para mostrar o que trouxe na bagagem. Fico acanhada, porque trago apenas algumas lembranças. Depois, o acanhamento passa. Afinal, não convém mesmo carregar muito peso na bagagem. Saibamos andar leves.
Pois é assim que eu venho: leve. E venho mais feliz. Depois de um ano inteiro meditando, buscando alternativas e caminhos, depois de colocar muita fé na vida e em mim, é uma aleluia dizer que eu consegui. Estou muito próxima do que eu quero, e o que quero é ser o que sou.
Esta é a primeira lembrança que compartilho. É um incômodo descobrir-se como um personagem mal construído de um romance chato. Aconteceu comigo e pode acontecer com você. Se acontecer, saiba que, um dia, virá a alegria de virar algumas páginas e ver que o personagem tem uma alma nobre, que o enredo não está pronto e acabado, virá a alegria de saber que podemos mudar nossa história e que ela pode nos surpreender positivamente.
Muitas vezes, eu me perguntei como mudar e fiz esforços na busca de algo diferente. Confesso que vi poucos resultados práticos. Então eu desistia de tentar. Desta vez, foi como desistir do fórceps, foi como descobrir que é perigoso trazer o novo à força. Simplesmente parei. Parei de ser meus rótulos, parei para ver o que ia dar. Vi e gostei.
Antes, eu ia no embalo do momento ou no ritmo das expectativas. Agora, posso até seguir tropeçando, mas tropeço nas minhas afirmações. Algumas pessoas podem até não gostar, eu consigo lidar melhor com isso. Deve ser porque, no fundo, sei que estou melhor para o mundo. Esta foi a minha melhor lembrança: mudar pode ser desistir.
E, assim, olha eu aqui, recomeçando!
Tenho outras lembranças para dividir, mas não vamos nos apressar. Venho como quem traz um recado rápido: vim para ficar.