Estava na lista sugestiva de coisas que eu poderia fazer para viver mais desencanada: "Assumir o seu lado ridículo". Gostei. Depois de ler os exemplos, a conclusão foi inevitável: sei muito bem como ser ridícula. Que bom! Isso me lembrou de um texto de Clarice Lispector, que relaciona as vantagens de ser bobo (veja aqui) e que é bastante inspirador. Então, movida pelo desejo de simplificar a vida, resolvi que, neste final de ano, não vou fazer listas para guardar na gaveta, pois estas só servem para revelar minha incompetência todas as vezes em que abro e vejo que não cumprir nem 10% dos itens. Não, este ano, vou cair no ridículo e dar uma de boba. Não vou relacionar o que quero, vou viver cada momento como uma conquista. Serei ridicularmente Poliana, aquela capaz de ficar feliz até nos piores momentos. Porque, no final das contas, é assim mesmo que eu sou.
Posso pensar em mil e uma maneiras de continuar nesse caminho, como: cantar no chuveiro, chorar copiosamente assistindo a um filme, não entender comentários maldosos, dar boas gargalhadas de uma piada, acreditar no meu horóscopo... Ah, eu poderia descobrir muitos jeitos e deixar aqui como inspiração, mas, este ano, não farei lista, porque soaria como mais um compromisso e isso seria o pior dos ridículos.
(Pausa...)
Tudo bem, confesso, existe uma lista mental e que começa assim: serei mais feliz. Com isso, todos os outros itens passam a integrar a lista do coração. Ah, como isso é deliciosamente ridículo!
Posso pensar em mil e uma maneiras de continuar nesse caminho, como: cantar no chuveiro, chorar copiosamente assistindo a um filme, não entender comentários maldosos, dar boas gargalhadas de uma piada, acreditar no meu horóscopo... Ah, eu poderia descobrir muitos jeitos e deixar aqui como inspiração, mas, este ano, não farei lista, porque soaria como mais um compromisso e isso seria o pior dos ridículos.
(Pausa...)
Tudo bem, confesso, existe uma lista mental e que começa assim: serei mais feliz. Com isso, todos os outros itens passam a integrar a lista do coração. Ah, como isso é deliciosamente ridículo!