terça-feira, 14 de junho de 2011

Estou no combate

Em nenhuma outra ocasião, lanço mão dos minhas armas zen mais do que quando uma gripe me ameaça. Ontem, ela chegou de mansinho, com uma dor na garganta, uma tosse seca e alguma indisposição. Ocorre que estou sempre pronta para o combate. Ando assistindo à derrocada de várias pessoas próximas e sei que esta, que se anuncia leve, pode ser uma gripe muito forte.

Então, corri para a cozinha e preparei um chá de melissa, cardamomo, anis e maçã desidratada. A noite estava fria e exigiu um par de meias e um pijama quentinho. Depois disso, cama e filmes leves. Não era hora de pegar pesado. Ao longo da noite, sopa, chá e chocolate quente muito forte. E fui dormir tranquila. O primeiro round foi meu.

Hoje, abri os olhos e avaliei a situação. A gripe ainda insistia. Era hora de outro chá e mais 30 minutos na cama. Isso feito, levantei-me mais disposta, aprontei-me como de costume e fui para a caminhada. O sol é arma forte. Fiquei tão bem que até corri. Belo golpe na gripe!

Banho quente, café com leite e a perspectiva de um almoço preparado com carinho pelo namorado. A tudo isso, digo que mereço e desfruto com justo apetite. E dá-lhe suco de acerola, goiaba de sobremesa, maçã para o lanche, suco de limão, laranja, pouco trabalho e muito cuidado. É assim que eu faço: vou criando meus textos como quem não quer nada, despistando, porque gripe gosta de quem não dá folga.

Para a noite, vaporizador com essência de alecrim, massagem com óleo de bergamota e mais chocolate quente (que boa desculpa é essa gripe!). Como criança, vou cantando assim: ela não me pega, ela não me pega...

Amanhã é outro dia. E o combate continua. Torçam por mim!