Eu vi uma menininha andando ligeira e me perguntei: "para onde ela vai com tanta pressa?" Para preencher o branco e ser mais poética, pensei que ela ia muito arrumadinha rumo ao futuro. Depois, com o ceticismo dos calejados, conclui que o destino seguia no seu encalço. Deve ser porque a menina vinha da favela.
Agora, eu penso que há outra possibilidade, que a gente sempre pode torcer e retorcer com fé e, assim, mudar o curso do destino. Então, faz de conta que ela tem um belo futuro pela frente.