Família enche o saco. Amigos muito íntimos também. Às vezes. Mas, antes que se assustem, vou logo dizendo que são eles também que alegram a vida e a tornam mais leve. O que seria da gente sem família e sem esses amigos? Respondo: Seríamos uns desamparados.
Além domais, só enche o saco quem se importa. E muito. O problema é a dificuldade que temos de ouvir aquilo que sabemos e fingimos que não sabemos, como, por exemplo, que estamos confusos na vida ou meio perdidos. Pior ainda é quando nem mesmo formulamos a pergunta e fingimos ter a resposta. Ocorre quando alguém questiona: "O que você está fazendo da vida? Por que você não faz assim..." E segue a lista de conselhos. Então, o interrogado responde: "Pode deixar que eu sei muito bem o que estou fazendo." Não sabe nada, nem percebeu, está seguindo sem saber pra onde.
Já ouvi tantos palpites sobre o que devia ou não fazer que perdi as contas. Já ouvi tanto conselho, que resolvi parar para ouvir. Vai que o mundo está certo... Então, prometi a mim mesma ficar de boca fechada daqui pra frente. É um avanço e tanto, afinal, foram necessários 47 anos para eu aprender que é melhor me calar do que explodir a minha raiva feita de não saber ou, talvez, de medo.
Espera aí, mas o que é que eu estou dizendo? 47 anos? Preciso de outros tantos. Lembrei agora da minha última reação quando alguém me disse que eu precisava fazer assim ou assado? Ai, que raiva! Precisei de muitas gotas de Impatiens e de reza brava. Mas que fique claro que não falo de uma gente grossa que fere por ferir. Falo de pessoas queridas, dessas que são próximas o suficiente para acertar o alvo. É muito amor e atenção pra engolir. E haja sabedoria para entender que é assim.
Pelo menos eu tenho bons amigos por perto e uma família que me ama tanto a ponto de me ensinar um pouco mais sobre mim.
Quem não gosta de conversa tem outra opção, que é parar para se ouvir de verdade, investigar a fundo seus hábitos e comportamentos, saber com muita convicção dos seus sonhos e valores. Aliás, este é o caminho solitário que muitas vezes temos mesmo que seguir. Em alguns momentos da vida, ou olhamos para dentro, ou ficamos perdidos no caminho.
E assim vamos seguindo... Juntos ou sozinhos, conformados ou inconformados, satisfeitos ou incomodados, vamos seguindo... Para onde? Para o melhor de cada um.
Além domais, só enche o saco quem se importa. E muito. O problema é a dificuldade que temos de ouvir aquilo que sabemos e fingimos que não sabemos, como, por exemplo, que estamos confusos na vida ou meio perdidos. Pior ainda é quando nem mesmo formulamos a pergunta e fingimos ter a resposta. Ocorre quando alguém questiona: "O que você está fazendo da vida? Por que você não faz assim..." E segue a lista de conselhos. Então, o interrogado responde: "Pode deixar que eu sei muito bem o que estou fazendo." Não sabe nada, nem percebeu, está seguindo sem saber pra onde.
Já ouvi tantos palpites sobre o que devia ou não fazer que perdi as contas. Já ouvi tanto conselho, que resolvi parar para ouvir. Vai que o mundo está certo... Então, prometi a mim mesma ficar de boca fechada daqui pra frente. É um avanço e tanto, afinal, foram necessários 47 anos para eu aprender que é melhor me calar do que explodir a minha raiva feita de não saber ou, talvez, de medo.
Espera aí, mas o que é que eu estou dizendo? 47 anos? Preciso de outros tantos. Lembrei agora da minha última reação quando alguém me disse que eu precisava fazer assim ou assado? Ai, que raiva! Precisei de muitas gotas de Impatiens e de reza brava. Mas que fique claro que não falo de uma gente grossa que fere por ferir. Falo de pessoas queridas, dessas que são próximas o suficiente para acertar o alvo. É muito amor e atenção pra engolir. E haja sabedoria para entender que é assim.
Pelo menos eu tenho bons amigos por perto e uma família que me ama tanto a ponto de me ensinar um pouco mais sobre mim.
Quem não gosta de conversa tem outra opção, que é parar para se ouvir de verdade, investigar a fundo seus hábitos e comportamentos, saber com muita convicção dos seus sonhos e valores. Aliás, este é o caminho solitário que muitas vezes temos mesmo que seguir. Em alguns momentos da vida, ou olhamos para dentro, ou ficamos perdidos no caminho.
E assim vamos seguindo... Juntos ou sozinhos, conformados ou inconformados, satisfeitos ou incomodados, vamos seguindo... Para onde? Para o melhor de cada um.